A universidade, no âmbito mundial, tem uma dívida histórica com a Igreja, pois foi no seio das instituições religiosas medievais que a educação superior tomou forma. Durante a Idade Média, as escolas monásticas e catedráticas deram origem às primeiras universidades na Europa, como a de Bolonha (1088), Paris (c. 1150) e Oxford (c. 1167). A Igreja Católica teve um papel crucial nesse processo, tanto no financiamento quanto na organização curricular, influenciando áreas como filosofia, teologia, direito e medicina.
No entanto, com o tempo, as universidades foram se tornando mais autônomas e diversificadas, incorporando outras influências, como o pensamento humanista e a ciência moderna. Mesmo assim, o legado da Igreja na criação do ensino universitário ainda é reconhecido.
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A Universidade de Al Quaraouiyine, no Marrocos, fundada em 859 d.C., é considerada a universidade mais antiga do mundo em funcionamento contínuo. Ela foi estabelecida por Fatima al-Fihri, uma mulher muçulmana, e desde então tem sido um centro de ensino islâmico, ciências e filosofia.
No entanto, no modelo acadêmico ocidental de universidade, a mais antiga é a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088. Ela foi a primeira instituição a conceder diplomas acadêmicos e estabelecer um currículo formal baseado no ensino do Direito Romano, servindo de modelo para outras universidades europeias.
Se você estiver se referindo a qual surgiu primeiro dentro da influência cristã, a Universidade de Paris (c. 1150) e a Universidade de Oxford (c. 1167) são algumas das pioneiras ligadas à Igreja.
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